Nunca tive ninguém para entender,
O meu chorar... o sofrimento meu...
Alguém que suavizasse o meu viver
Onde um resto de vida se perdeu...
Ninguém pode jamais me compreender,
Porque a minha alma, estranha já nasceu...
Vivo sozinha dentro do meu ser
No cárcere infinito do meu “eu”!...
Admiro esse universo em que me abismo
Quando encontro a meu lado a solidão,
Na mesma cela onde a sofrer eu cismo...
Sou desse mundo a parte, prisioneira!
E a prisão onde vivo, é uma prisão,
Em que o preso é o seu próprio carcereiro!...
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