O grande momento

Como uma réstia de sol instantânea
que entra
pela porta entreaberta
nem bem te adivinho

... Esse o momento maior da euforia e tranqüilidade
quando a porta se fecha sobre teu vulto
e meus braços se abrem para receber-te

Esse o momento maior de euforia e tranqüilidade
há calor em meu peito e o verão em teus olhos
como que tocados de vento, foram-se todas
as duvidas da tensa espera, angustiosa

De repente, desanuviou-se todas as ânsias
todas as duvidas
ouço sua respiração ofegante, sinto-te as mãos frias
fico de encontro ao teu peito ainda sem nada dizer

Sei agora que es meu, que foste meu, que serás sempre meu,
principalmente que es meu, pois não te espero
TE TENHO!!!

Imprevistos não deterão teus passos
nada mais desviará nosso encontro se estás
em meus braços...

Canto e rio, e nem percebes... Canto e rio
e TE AMO,
beijo-te em silencio, e penso que nada mais
te desviara de meus desejos
a chuva, o vento, a morte, que sei eu?

Esse o momento maior de euforia e tranqüilidade
um e outro, vivemos a impressão de que só
nos conhecemos essa felicidade,
que nunca ninguém a sentiu...
Depois os olhos fechamos, e silenciamos...

O resto do mundo ( que mundo? ) parou...
Sumiu...

NOTURNO

Estás no pensamento,
fixo, preso,
como a estrela no céu
como a nudez da beleza
sob um véu...

Estás no pensamento,
como a espuma que vaga
em vão no vai e vem do mar
ela nunca se apaga...

Estás no pensamento
como na historia, o tema,
como a palavra, no poema,
como o sopro, no vento,
como a musica, no instrumento.

Como o mavelho no rio,
como a chama no pavio,
ou o pendulo no movimento...

Não tens culpa...

Não tens culpa
se este amor nasceu como uma planta humilde
e ignorada,
que ninguém plantou, mas que vive e cresce,
e afinal em meu peito criou fundas raízes.
e todo em flores azuis de sonho floresce...

Não tens culpa de nada... Que culpa terás se
meus olhos nunca mais te esqueceram
assim tristes como estão,
e se encantando desprevenido o pensamento, entraste
e chegaste ao coração...

Culpemos o destino, ou ninguém... E para que falar em
culpa se nada estamos certos,
se serás sonho apenas, sonho de olhos abertos,
fora do alcance da mão...

Longe de você

Hoje, estou ardendo
por dentro e por fora
no coração e na pele
por você e pelo Sol.
Só não quero me sentir só
nenhum momento...
como estou agora longe de você.

Tudo ao meu redor
parece sem vida
quando não esta aqui.
As cores não existem, apenas uma
a preta
As flores, tristes.
O Sol está frio
tudo esta vazio
longe de você

Vegeto
Ando sem perceber
a paisagem ao meu redor,
nem por que ruas passo.
Como sem gosto sentir
tudo tem o mesmo sabor
amargo
longe de você

Os sons se misturam
formam uma canção
vinda da sua voz.
Uma cachoeira,
a água por teu corpo.
o vento,
sua respiração.
Não sei o que ouço
longe de ti.

A estrela...
uma grande aliada
que imagino ser teus olhos
e seu brilho.
Confundo com o magnetismo
de seu corpo.
Peço que me ajude
a suportar cada dia
cada hora, cada minuto
longe de você

Sei que é loucura
amar tanto
mas nessas horas
eu não penso com a razão
pois a única coisa em minha mente
em meu coração
é você, perto ou...
... longe de você.

INÉDITO

Relendo o ultimo verso que compus
pouso entre as mãos maquinalmente o rosto,
e o olhar deixo vagar para o sol posto
onde o céu é um borrão de sombra e luz...

Um sossego interior, em mim, produz,
esta tarde fugindo ao mês de agosto...
nas vitrines do espaço, onde era exposto o sol,
surge uma estrela que transluz...

Alguém, poe-se as centenas a acende-las,
em cada uma que a luz tinha escondido
brilha, e ao brilhar, enche-se o céu de estrelas...

E fitando-as, dispersas, no infinito,
sei, que apesar de nunca ter lido,
nos céus há um poema há muito tempo escrito...

Humano amor de Deus. ( Não precisa nem de explicações.... )

Tens o dom de ver estradas
Onde eu vejo o fim
Me convences quando falas
Não é bem assim
Se me esqueço, me recordas
Se não sei, me ensinas
E se perco a direção
Vens me encontrar

Tens o dom de ouvir segredos
Mesmo se me calo
E se falo me escutas
Queres compreender
Se pela força da distância
Tu te ausentas
Pelo poder que há na saudade
Voltarás

Quando a solidão doeu em mim
Quando meu passado não passou por mim
Quando eu não soube compreender a vida
Tu vieste compreender por mim

Quando os meus olhos não podiam ver
Tua mão segura me ajudou a andar
Quando eu não tinha mais amor no peito
Teu amor me ajudou a amar

Quando o meu sonho vi desmoronar
Me trouxeste outros pra recomeçar
Quando me esqueci que era alguém na vida
Teu amor veio me relembrar

Que Deus me ama, que não estou só
Que Deus cuida de mim
Quando fala pela tua voz
Que me diz: Coragem

Que Deus me ama, que não estou só
Que Deus cuida de mim
Quando fala pela tua voz

Que me diz: Coragem

Teu amor veio me relembrar
Que Deus me ama, que não estou só
Que Deus cuida de mim
Quando fala pela tua voz
Que me diz: Coragem

Que Deus me ama, que não estou só
Que Deus cuida de mim
Quando fala pela tua voz
Que me diz: Coragem

Gesto do descaso

Perdoa este meu gesto de descaso
fantasia de que caminho alem
da doce armadilha de teus braços.
Meditando no corpo de outros homens
que nunca foram meus.
Compreende este sorriso de ironia
que me encoberta do medo e da fraqueza
mas que acelera o desejo e o desespero
de ter você tao perto
e fingir que não te vejo.
Sinto a incomensurável luta em que existe
diante de que já não me possuo
e insistindo em uma vez te possuir.
Te amei de repente, e assim te amo
E tantas vezes outro nome chamo
tantas vezes tu pareces vir.

Gosto desse teu olhar tristonho

Gosto desse teu olhar tristonho
desse teu olhar melancólico,
mesmo nos momentos de prazer e de sonho,
ou nos instantes de amor e de alegria...
Gosto dessa tua expressão de ternura
tão suave e ao mesmo tempo tão masculina
Desse olhar de ventura
com um brilho a luzir num profundo langor...
Desse olhar meigo que me cativa e domina,
você que da sempre a impressão de quem precisa
de proteção e muito amor...
Desse teu ar de menino, desse teu jeito
que me faz mais mulher,
a cada olhar...
Gosto de sua voz, tranqüila, mansa,
com que falas, como se acariciasses
até as palavras que dizes
de sua presença, que é como um quieto remanso
um pedaço de sombra onde me abrigo
quando estou feliz...
Gosto desse teu jeito, calmo, sossegado
Quando me aninho no seu peito
e me deixas ficar
bem quietinha, protegida
como se tudo ficasse, de repente, parado
e meu mundo pudesse ser delimitado
pelos seus braços...
Gosto de ti assim,
quando me apertas contra seu corpo
e me sinto sua
(inteiramente nua)
com um ar de abandono, como quem caminha
sonâmbula, por um estranho caminho,
feito de céu e de lua...
Gosto dos seus cabelos de tarde
onde mergulho meu rosto
nesses cabelos de remanso
onde mora meu descanso
Gosto desses braços fortes,
desse corpo de loucuras
de infinitas ternuras
dessas mãos , que são minhas
mãos de carinhos e aconchegos
de caricias que tecem
esses desejos da gente...

Gosto inteiro
Feiticeiro!!!
Tal como és...

FUGA

Amo um lugar assim, amo os lugares
onde há montanhas, selvas, passarinhos...
- onde o giz alvacento dos luares,
à noite, faz rabiscos de caminhos...

Que bom ficarmos, sempre assim, sozinhos...
Quanta coisa depois, para lembrares!
Esta calma varanda... os meus caminhos...
um silêncio... que é musica, nos ares...

A porteira lá em baixo... A estrada, o fim.
Ah! se pudéssemos nos esquecer
para onde aquela estrada vai...

Ah! se pudéssemos pensar que aquela
estrada, ali adiante vai morrer...
como a vida, meu Deus, seria bela!

Frustração

Persegui-o com as mãos, como a criança o brinquedo
Era um sonho, era mais: a alegria que chega,
o prazer que nos toma e nos deixa inebriados,
atirando à corrente, num gesto, os sentidos...

Ah! Povoou minhas noites de sono sem pálpebras,
lançava entre as estrelas na distancia, via-o!
Meu destino! pensei, eis o amor! É esse sangue
que me queima por dentro e me agita: eis o amor!

E alcancei-o! Eis o mar ao redor atordoante!
Nos meus braços em concha era como uma perola
escondida, o mistério do oceano a guardar...

E de repente, é estranho! Este vazio, esta ânsia!
Como a posse do amor está longe do amor
e o rumor que há na concha... está longe do mar.

Foi tudo tão de repente

Foi tudo tão de repente
que eu nem consigo explicar
Só sei que a primeira vez que te vi
foi como se uma chama se acendesse dentro
do meu coração
e a esperança de encontrar um amor
renascesse em mim
É uma esperança que eu guardo ate hoje
Até hoje eu nem sei se você gosta de mim
ou se pelo menos tem algum carinho
Pra dizer a verdade nem sei se você sabe
que eu gosto de você
Só eu sei o quanto eu gosto de você
Por mais que eu tente te esquecer
por mais que eu tente, é impossível, eu não consigo
Você se tornou muito importante pra mim
como se fosse um vicio.
As vezes falo que vou te esquecer
Só que nem percebo que já estou lembrando de você
E tem mais uma coisa, eu não quero te esquecer,
eu não posso,
Eu te amo demais
e vou ficar te esperando
pois tenho certeza que um dia
você será meu
Esse será o dia mais feliz da minha vida
e nesse dia eu deixarei de ser eu
para ser você.

Final

Pois bem, ADEUS. Nada esqueceu? ... Tem tudo já?
Não temos nada mais a dizer face a face
Pode ir... Não! Esquece um pouco!
Já tem tudo que é seu? Nada mais resta agora?
As suas cartas? Os seus retratos?

Já que vamos nos separar, olhe ainda um instante
Mas sem chorar, seria idiota.
Como é horrível agora a lembrança remota
do que já fomos numa vida antiga e linda!

Nossas vidas se confundiram totalmente...
E agora cada qual retoma seu caminho
E nos vamos partir, cada qual mais sozinho
recomeçar, vagar por ai... certamente

Sofremos também... Mas há de vir, depois
o esquecimento, a única coisa que perdoa
E há de haver eu e haver você
Seremos isso: uma pessoa e outra pessoa

Veja! Você já vai entrar no meu passado!
Haveremos de nos ver na rua casualmente
E hei de olhar e de vir, sem ter atravessado
Você irá com roupas novas, diferentes...

E viveremos nossas vidas paralelas...
E amigos contarão para você minha historia...
E eu direi de você: "ele foi minha Glória,
minha força e minha fé. Como vai ele?"

O nosso amor... era esta coisa louca, sem valor!
No entanto que loucura a dos nossos dias!
Lembra-se bem? Que apoteose, que magia!...
Se nos amávamos? Se era isso nosso amor?

Mesmo nos, ate nos então, porque dizemos?
"EU TE AMO", o que é que vale essas palavras?
É humilhante, meu Deus! Somos todos os mesmos?
Iguais aos outros? Nos?

Fique comigo! Fique!
Vamos viver - não sei ... - mais conformados...
Os nossos corações, embora bem mudados
se refaçam talvez a luz do sonho antigo...

Vamos tentar ser bons de novo. Que remédio!
Podem falar: a gente tem nossos hábitos... Então ?
Volte! fique ! E retome o meu amor
E eu retomo o seu amor...

Eu tinha medo de morrer...

Agora compreendo:
Era a sensação antecipada
de que ainda faltava te conhecer,
a ti, que já me foras destinado...

Eu tinha medo de morrer...

Agora,
depois que nos encontramos
que, com tão funda ternura nos amamos,
meu coração está em paz...

... e até a idéia de morrer
não me amedontra mais...

É como se afinal já tivesse cumprido
meu destino
e justificado meu viver...

Agora
... eu já posso até morrer...

... Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.

Eu já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos,
expulsei pessoas que amava de minha vida e já me arrependi por isso.
Passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Sorri chorando lágrimas de tristeza, eu já chorei de tanto rir.
Acreditei em pessoas que não valiam a pena e deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Tive crises de riso quando não podia.
Senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade...
Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Quando criança chamei pela minha mãe no meio da noite fugindo de um pesadelo.
Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram...
Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me deem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostrem o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou e não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!

Esquecimento

Mas tarde em tua vida, um dia, hás de tentar
revolver da memória este tempo de agora...
Mas o mundo é uma praia, onde as ondas
do mar apagam quase sempre as lembranças de outrora...

Há sempre em vão, a Deus, esse dom suplicar
sem conseguires nunca o que tua alma implora...
É que a vida é uma fonte, a correr sem parar
e a seguir, sem voltar, por este mundo afora...

Não se vive outra vez... o que chamas presente,
há de ser, amanhã, um romance apagado,
que em vão procurarás reler, inutilmente...

O tempo tudo vence... tudo ele consome...
E se um dia, talvéz, lembrasse teu passado
não hás de sequer reconhecer meu nome! ...

Esse Amor

Assim tão louco
agredindo e rouco de berrar
que não se importa que riam dele .
Esse amor descabelado, rangendo os dentes,
fazendo careta na cara dos outros,
bem comportados.
Esse amor sem regras, embriagado , marginal,
que ao mesmo tempo sufoca e alivia.
Esse amor, esse nó, esse galope doido na noite escura.
Esse amor que não da paz,
porque é só explosão
é só telurismo
arrepia os pelos e vivifica.
Esse amor que nos salva enfim,
nos que por ele vivemos
em que por ele vivemos,
em que não compreendo, tu não compreendes
o porque de toda essa loucura
dessa efervescência
quando tua pele e a minha se encontram
e fazem essas diabruras
se lambuzam com um encantamento que nos torna unicos
nos dois, seres especiais.
Esse amor de grandes profundidades
tem momentos tão menino...
de uma ternura, de uma meiguice
que derrete e enfeitiça.
Esse amor e só esse amor não pode durar
muito, não pode ser registrado pelos instrumentos
nem ser abençoado pelos sumos sacerdotes.
Esse amor de vida ou de morte
tem que ser fugitivo, pular a janela e
assustar as madames.
Esse amor, caldeirão de bruxas
que as crianças e os loucos aplaudem de pé,
fogo cósmico, esse amor sem mais qualificações
Esse amor que enternece os astros e
acanha os Deuses
Esse amor é tão nosso - e é tudo que temos
meu amor

Do teu cheiro

O gosto da tua pele
sal impregnado em meus lábios
Indecências
Quantas esteiras de luz
se acendem
quando me tocas?
Milhares de estrelas
espetam meus dedos
rios se perdem
deixando em abandono
os seus leitos.
E um atropelo de veias
sangue correndo veloz
sem saída.
Tantas farpas
me cortam a pele
tantos frios
eriçam meus pelos
quando me tocas...
Eu ardo febril
- tantas chamas -
e tremo de medo
- quantos gelos -
quando me tocas...
Tantas catástrofes
tumultos
revoltas
provocas em mim.
Alteram-se os sais
queimam-se calorias
e quantas loucuras
submetes minha química
quantas queimaduras
me causa a tua pele.
A quantos perigos
me exponho
quando me tocas...

que me mata de sede
à beira da fonte dos teus prazeres.

O teu gosto na minha boca
mel que sacia meus desejos
na hora derradeira
do medo de te perder
em meio aos lençóis.

O teu cheiro impregnado
no meu corpo
perfume raro que nem a chuva
leva de mim...

Devolve...

Devolve os pobres olhos que eu perdi
e que te habitam desde que te vi
Mas se eles já sofreram tal castigo
e tantos danos, tantos enganos, tal rigor
que a dor os fez inúteis, guarda-os contigo

Devolve o coração que foi dado
(sem jamais cometer qualquer pecado)
e que contigo já aprendeu como se matas,
se maltrata e se tortura uma alma pura.
Guarda também, esse ex pecado meu

Melhor, devolve olhos e coração
para que eu possa ver tua traição
e possa rir quando chegar a hora
de te ver padecer por alguém que tem
um coração como o que tens agora...

Decidi Triunfar...

E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar...
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de superá-las.
Naquele dia, descobri que eu não era o melhor E que talvez eu nunca tenha sido.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde.
Agora, me importa simplesmente saber melhor o que fazer.
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo que posso ter é ter o direito de chamar a alguém de "Amigo".
Descobri que o amor é mais que um simples estado e enamoramento, "o amor é uma filosofia de vida".
Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser a minha própria tênue luz deste presente.
Aprendi que de nada serve ser luz se não vai iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, decidi trocar tantas coisas...
Naquele dia, aprendi que os sonhos são somente para fazer-se realidade.
E desde aquele dia já não durmo para descansar...
Agora simplesmente durmo para sonhar.
(Walt Disney)