Não tens culpa
se este amor nasceu como uma planta humilde
e ignorada,
que ninguém plantou, mas que vive e cresce,
e afinal em meu peito criou fundas raízes.
e todo em flores azuis de sonho floresce...
Não tens culpa de nada... Que culpa terás se
meus olhos nunca mais te esqueceram
assim tristes como estão,
e se encantando desprevenido o pensamento, entraste
e chegaste ao coração...
Culpemos o destino, ou ninguém... E para que falar em
culpa se nada estamos certos,
se serás sonho apenas, sonho de olhos abertos,
fora do alcance da mão...
Nenhum comentário:
Postar um comentário