Amo um lugar assim, amo os lugares
onde há montanhas, selvas, passarinhos...
- onde o giz alvacento dos luares,
à noite, faz rabiscos de caminhos...
Que bom ficarmos, sempre assim, sozinhos...
Quanta coisa depois, para lembrares!
Esta calma varanda... os meus caminhos...
um silêncio... que é musica, nos ares...
A porteira lá em baixo... A estrada, o fim.
Ah! se pudéssemos nos esquecer
para onde aquela estrada vai...
Ah! se pudéssemos pensar que aquela
estrada, ali adiante vai morrer...
como a vida, meu Deus, seria bela!
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