Relendo o ultimo verso que compus
pouso entre as mãos maquinalmente o rosto,
e o olhar deixo vagar para o sol posto
onde o céu é um borrão de sombra e luz...
Um sossego interior, em mim, produz,
esta tarde fugindo ao mês de agosto...
nas vitrines do espaço, onde era exposto o sol,
surge uma estrela que transluz...
Alguém, poe-se as centenas a acende-las,
em cada uma que a luz tinha escondido
brilha, e ao brilhar, enche-se o céu de estrelas...
E fitando-as, dispersas, no infinito,
sei, que apesar de nunca ter lido,
nos céus há um poema há muito tempo escrito...
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