Que poderíamos esperar, amor,
Ao fim do brinde senão duas taças
Vazias...
E é inútil preenchê-los... Cada nova
Taça nos afastará mais
Do prazer inevitável
E nos levará ao esquecimento...
Ninguém recuperará jamais o sabor
Dos primeiros goles e das puras alegrias
Da primeira taça...
Ergamos um brinde a embriagues,
Que ela só nos faz esquecer o quanto
Nos afastamos do nosso amor,
E o quanto vamos esgotando sem sentir,
A cada novo brinde!
Nenhum comentário:
Postar um comentário