Não te odeio, tampouco te maldigo
Que a razão deste amor,
transforma meu pranto em tanto riso
é a saudade que hoje permanece
na sombra do vazio e do castigo.
Foste, e só hoje sei,
a alvorada depois de tantas noites,
a razão desconhecida da paciencia
a humildade exagerada da espera.
Nasceste em mim
quando ja não havia o futuro em minha vida
e vacilantes eram meus passos
marcando o corpo de tantas procuras
e trazendo nos sonhos tantos cansaços.
Não te odeio, tampouco te maldigo
que é a razão deste amor ainda persistir
é que guardo nos sonhos
os versos que não digo
Nenhum comentário:
Postar um comentário