segunda-feira, maio 2

Vai...


Esquecer-te de mim que nada sou
e nada fui em tua vida,
senão uma sombra triste, pálida, indecisa
a acelerar ainda mais teu riso.
As rosas que te ofertei?
Joga-as ao vento...
Com elas todos os momentos
em que chorei por só pensar em ti...
Os versos?
Ah! os versos que te compus
com tanto amor e carinho,
se é que te lembras deles,
esquece-os enfim
para que alguém que passe,
que ame, que sofra,
possa lê-los e chorar por mim.
Esquecer-te de mim, que não desisto
do tempo, da dor, da saudade.
Esquecer-te de mim, que não existo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário