sábado, outubro 22

NADA MAIS




















Nada mais que isto: sentir em meu corpo
Teus braços como longas amarras
Me prendendo...

Chegar... E na boca salgada e vazia
A doçura da terra em teus lábios,
A frescura das águas em teus beijos...

Nada mais que isto: depois dos dias inclementes
Recolher-me à sombra dos teus cabelos,
E embalar, como em macia rede, o infinito
Cansaço para dormir em teu corpo, como
Uma criança em paz ...

Nada mais que isso, nada mais ...

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