terça-feira, agosto 24

A necessidade de caricia

Vem, amor
meus braços talvez te apertem em demasia
mas perdoa a força de meus músculos
ante a fragilidade da poesia.
E, se então, por mero acaso,
eu me esquecer colada a tua boca,
num longo beijo de volúpia e de malicia,
é que me falta, o requinte desse gesto,
enquanto sobra,
em cada parte de meu corpo,
esta necessidade gritante de caricia.
Não quero te enganar,
e tenho medo
de enfrentar o corpo com desejo,
relegando em qualquer canto o meu amor.
Mas é assim,
é o que preciso,
um corpo, uma palavra, um sorriso,
o carinho fatal de um homem.

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