segunda-feira, agosto 30

O quanto te amo

Impossível a tua consciência
aquilatar a grandeza do amor que te dedico.
Que nasceu não sei onde, quando ou porque ...
Mas num flutuar de horas e pensamentos,
criou dentro do tempo a própria vida.
Não tentes entender
este amor despido de fronteiras,
desconhecido da infidelidade e ingenuo na saudade.
Nem mesmo a mim sei expressar o quanto te quero.
Deixa apenas que te ame naturalmente,
permitindo ao sentimento
a liberdade que se ausenta na memoria.
Impossível determinar a dimensão do afeto,
invariável na essência,
mas volúvel na intensidade eu que existe,
as vezes grande demais,
outras, tangendo o infinito.
Tu és a minha vida!
Sem teus gestos, tuas promessas, tuas imagens,
seria um trilhar continuo no espaço dos desenganos,
buscando momentos, o que dizem da vida.
Nada te entrego em palavras,
que a poesia não seja capaz de sublimar.
Entretanto, resta em meu intimo
a angustia envolvente do nada criar,
nada dizer,
de nada capaz de fazer você entender
o quanto EU TE AMO.

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