segunda-feira, agosto 29

ALVORADA ETERNA


Quando formos os dois já bem velhinhos
a lembrar tempos idas e vindas,
sem mais nada colher, nem mesmo espinhos
nos gestos desfolhados e perdidos...

Quando formos os dois já bem velhinhos
lá onde findam todos os caminhos
e onde a saudade, o chão, as folhas juntas

Olha, amor, os meus olhos, bem no fundo,
e hás de ver que esse amor
é uma alvorada que não morrerá
nunca!

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