Ele passou na minha vida vazia,
De boemia e sentimentalismos,
Como passa um ano de tristeza
O relâmpago da alegria
Do carnaval...
Seus braços me envolveram como serpentinas,
Frágeis, de papel,
E se romperam como as serpentinas,
Que se arrebentaram quando o vento sopra,
E se soltam no céu...
Ele passou na minha vida, assim,
Tal como passa na monotonia,
De uma existência banal,
A furtiva beleza e a loucura de um dia
De carnaval...
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