Encontrar-te,
Eu, já humana demais, órfã de qualquer sonho,
Tu, ainda puro e feliz sem veres o perigo
A que te expõe, a que me exponho...
Encontrar-te,
E de repente compreender
Que devo continuar como se na realidade
Nada tivesse havido,
E tu, deves seguir, que importa se ao meu lado?
Considerando-me uma desconhecida...
Que pena vermos frustrados assim, irremediavelmente,
Um grande amor,
Sem podermos levar dessa emoção proibida
Qualquer coisa vivida
Mesmo que um pouco de dor!
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