Pra que... meu amor, reavivamos aquilo
que era um "sonho de amor"... "uma sonata ao luar"
Aquele lago azul da montanha, tranquilo,
onde, faz muito tempo, encontrei teu olhar...
Pra que? Se afinal, vai ficar sem resposta
a pergunta que fiz no reencontro de agora...
No meu ombro, os teus cabelos recosta
deixa ver se ainda encontro o doce olhar de outrora...
Tanta coisa passou... eu nem pensava mais
se possível, de novo, encontrar-me em teus braços...
tal vaga era a esperança e tudo tão fugas
que eu ja supunha em vão, tentar seguir teus passos...
Sem direito a uma esmola, sem direito a nada
de longe, acompanhar-te em constante desgosto
que nunca mais teria o teu rosto em meu rosto
E de repente o encontro... O inesperado, a vida
que nos chega imprevista e nos transporta as mãos
e passa a me colher em teus braços, vencida,
e encher traço por traço, os pensamentos vãos...
Passa a me apertar junto a você... passa a me beijar a boca...
meus cabelos tocar... enlaçar-me a cintura...
para que, meu amor? Se toda essa ventura
se esbarra e se esvai como uma imagem louca?
Para que? Meu amor? Se nos falta a coragem
de reatar toda a nossa historia um dia interrompida?
Se terás que me ver de novo, de passagem
e eu, te olhar, como se olha um desconhecido...
Para que? Mas desculpa a pergunta insistente...
deixa que te confesse ( é um desabafo meu )
toda vez que me vires, vaga e indiferente,
pense, que ao te esperar, sepulto intimamente
uma vida que é tua... e um coração que é teu...
"...para que? mas desculpa a pergunta insistente... deixa que te confesse (é um desabafo meu) toda vez que me vires, vaga e indiferente,
ResponderExcluirpense, que ao te esperar, sepulto intimamente, uma vida que é tua.. um coração que é teu..."... lindo, lindo!!!